Swênia Christina Pinheiro Soares, Arnon Cunha Reis, Rogério Lean Pereira Castro, Pedro Celestino Serejo Pires Filho, Celecina Saraiva Martins Cabral, Durval Oliveira Diniz Júnior, Camila Barros Costa, Dara Maria da Costa Pinheiro, Yasmin Suelen Alves Pinheiro, Nayla Helena Silva Buna, Livio Martins Costa Júnior, Danilo Rodrigues Barros Brito.
Resumo
Objetivou-se determinar a resistência de nematoides gastrintestinais aos anti-helmínticos levamisol, ivermectina e albendazol em caprinos e ovinos da região metropolitana da Ilha de São Luís, Maranhão, Brasil. Foram coletadas amostras de fezes de 150 animais de quatro propriedades diferentes, sendo 2 com caprinos e 2 com ovinos, e aleatoriamente distribuídos de três a quatro grupos de 10 animais: Grupo I: grupo controle, sem tratamento. Grupo II: tratado com anti-helmíntico à base de ivermectina, administrado oralmente na dose de 200 mcg/kg; Grupo III: tratado com anti-helmíntico à base de levamisol, administrado oralmente na dose de 7,5mg/kg e Grupo IV: tratado com anti-helmíntico à base de albendazol administrado oralmente na dose de 3mg/kg. Amostras de fezes foram colhidas da ampola retal um dia antes do tratamento e 10 dias após o tratamento anti-helmíntico. Foram feitos exames coproparasitológicos individuais, pela técnica de McMaster modificada, no Laboratório de Sanidade Animal, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Campus São Luís-Maracanã. A ivermectina, na espécie caprina, mostrou eficácia de 14,28%, enquanto para ovina, 13,6 e 52,2%. Considerando o levamisol na espécie caprina, não apresentou eficácia contra os nematoides gastrintestinais, enquanto para ovinos, apresentou eficácia de 79,4%. Já o albendazol, apresentou eficácia de 59,8% para caprinos, e 3,43% para ovinos. Os nematoides gastrintestinais demonstraram resistência múltipla (RAM), visto que a percentagem de redução da contagem de ovos foi inferior a 95% e o limite inferior do intervalo de confiança menor do que 90%.
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